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A II Semana de Arqueologia da UFPE tem como objetivo promover a troca de conhecimento e o debate entre os pesquisadores convidados e os alunos da graduação, mestrado e doutorado da UFPE, assim como de outras instituições. Serão discutidos temas atuais dentro do campo de atuação do arqueólogo, como: a recente regulamentação da profissão de arqueólogo, reconhecida perante a lei nº 13.653, de 18 de abril de 2018; a Arqueologia da Paisagem enquanto campo interdisciplinar da arqueologia, geografia e antropologia; as novas tecnologias a favor do arqueólogo, como o mapeamento 3D de áreas com potencial arqueológico, sítios de pintura rupestre, áreas de risco e abrigos de difícil acesso; o emergente campo da reconstituição paleoambiental, com ênfase em produzir modelos cada vez mais próximos à realidade vivida por grupos pré-históricos nordestinos e brasileiros graças aos avanços tecnológicos nessa área, bem como métodos de datação cada vez menos destrutivas para os sítios e as amostras.

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O evento também propõe o debate entre alunos, técnicos e profissionais do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), com finalidade de compreender as novas formas de inventariar e conservar o patrimônio edificado, material e imaterial. Visando a minimização de danos ao patrimônio e aos acervos arqueológicos, como incêndios e outros acidentes, por meio da conservação preventiva e devida documentação, catalogação e salvaguarda dos acervos e coleções. Também se faz necessário discutir a atual legislação do IPHAN sobre os empreendimentos de médio e grande porte prevista na Normativa N01, atualizada em 2015. Bem como o cadastro de novos sítios arqueológicos através da plataforma do CNSA/IPHAN.

Em contraste com as atividades teóricas e inseridos na programação da II Semana de Arqueologia da UFPE, ocorrerão minicursos e oficinas voltados aos participantes do evento. A construção do evento contempla as demandas do corpo discente do curso de Arqueologia da UFPE e participantes da primeira edição da Semana de Arqueologia, deforma a respeitar o interesse do aluno como futuro profissional e cientista. O formato das mesas de debate permite que os pesquisadores convidados e os alunos tenham espaço para discutirem os temas com igualdade, independente do grau de formação.Abrindo espaço para os alunos exporem suas pesquisas (iniciação científica, trabalhos orientados por professores ou técnicos e estudos individuais), com a possibilidade de crescerem dentro do campo científico e profissional através das observações e consultorias prestadas pelos nomes mais importantes da arqueologia regional, quiçá brasileira. Portanto, o evento apresenta-se como um momento ímpar para o enriquecimento do aluno enquanto pesquisador e a noção do mercado de trabalho, das tecnologias empregadas e da produção científica e arqueológica dentro da comunidade acadêmica.

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