SOBRE
Em reunião realizada no mês de março de 2018, o Diretório Acadêmico de Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, por meio da chapa Bioturbadores, decidiu assumir a realização da 1a. Semana de Arqueologia, tornando-se esta uma das prioridades da gestão.
Tal iniciativa deu-se a partir da demanda do próprio corpo discente do curso de Bacharelado em Arqueologia que há vários anos vem lutando pela realização de um evento desse tipo. Essa reivindicação reflete o desejo dos alunos por um processo formativo mais dinâmico – que extrapole os espaços das salas de aula – e reflexivo – que auxilie na compreensão das complexidades e contradições da cultura humana – assim como busca aprofundar o diálogo interno entre os diversos membros do departamento.
Diante desse contexto, o tema da I Semana de arqueologia foi definido como “Prospectando novos olhares”, e visa promover um amplo debate sobre questões atuais e pertinentes para a formação dos novos arqueólogos.
A definição do tema central buscou englobar todas as áreas de interesse mais votadas pelo corpo discente via enquete online, desenvolvido pelo D.A. assim quando eleito. Eis os assuntos escolhidos: arqueologia de gênero, novas abordagens, pinturas rupestres, arqueologia da paisagem, bioarqueologia e patrimônio.
A abrangência do tema nos leva a seguinte pergunta: Porque "novos olhares"? Como resposta pode-se remeter a várias possibilidades de significados:
a) Procurar dar novos sentidos ao estudo da arqueologia na nossa universidade, identificando novas possibilidades de ensino, pesquisa e extensão em nosso departamento e sua estrutura como um todo;
b) Buscar o que se tem de novas perspectivas na arqueologia e em áreas que integram nosso campo de conhecimento (antropologia, museologia, história, ciências naturais etc.) e as que possam contribuir para um debate epistemológico para um novo olhar (ex. Filosofia), seja dentro da UFPE ou em outras universidades brasileiras;
c) Enfatizar a relação do método arqueológico com as novas tecnologias, como a modelagem computacional, novas técnicas de datação etc.;
d) Lançar uma ampla rede de discussões livres para que a reflexão sobre "o fazer arqueologia" e "ser arqueólogo" seja possível.